sábado, 2 de novembro de 2013

Ante os que partiram

Ante os que partiram

Nenhum sofrimento, na Terra, será talvez comparável ao daquele coração que se debruça sobre outro coração regelado e querido que o ataúde transporta para o grande silêncio.
Ver a névoa da morte estampar-se, inexorável, na fisionomia dos que mais amamos, e cerrar-lhes os olhos no adeus indescritível, é como despedaçar a própria alma e prosseguir vivendo.
Digam aqueles que já estreitaram de encontro ao peito um filhinho transfigurado em anjo da agonia; um esposo que se despede, procurando debalde mover os lábios mudos; uma companheira cujas mãos consagradas à ternura pendem extintas; um amigo que tomba desfalecente para não mais se erguer, ou um semblante materno acostumado a abençoar, e que nada mais consegue exprimir senão a dor da extrema separação, através da última lágrima.
Falem aqueles que, um dia, se inclinaram, esmagados de solidão, à frente de um túmulo; os que se rojaram em prece nas cinzas que recobrem a derradeira recordação dos entes inesquecíveis; os que caíram, varados de saudade, carregando no seio o esquife dos próprios sonhos; os que tatearam, gemendo, a lousa imóvel, e os que soluçaram de angústia, no ádito dos próprios pensamentos, perguntando, em vão, pela presença dos que partiram.
Todavia, quando semelhante provação te bata à porta, reprime o desespero e dilui a corrente da mágoa na fonte viva da oração, porque os chamados mortos são apenas ausentes e as gotas de teu pranto lhes fustigam a alma como chuva de fel.
Também eles pensam e lutam, sentem a choram.
Atravessam a faixa do sepulcro como quem se desvencilha da noite, mas, na madrugada do novo dia, inquietam-se pelos que ficaram... Ouvem-lhes os gritos e as súplicas, na onda mental que rompe a barreira da grande sombra e tremem cada vez que os laços afetivos da retaguarda se rendem à inconformação ou se voltam para o suicídio.
Lamentam-se quanto aos erros praticados e trabalham, com afinco, na regeneração que lhes diz respeito.
Estimulam-te à prática do bem, partilhando-te as dores e as alegrias.
Rejubilam-se com as tuas vitórias no mundo interior e consolam-te nas horas amargas para que te não percas no frio do desencanto.
Tranqüiliza, desse modo, os companheiros que demandam o Além, suportando corajosamente a despedida temporária, e honra-lhes a memória, abraçando com nobreza os deveres que te legaram.
Recorda que, em futuro mais próximo que imaginas, respirarás entre eles, comungando-lhes as necessidades e os problemas, porquanto terminarás também a própria viagem no mar das provas redentoras.
E, vencendo para sempre o terror da morte, não nos será lícito esquecer que Jesus, o nosso Divino Mestre e Herói do Túmulo Vazio, nasceu em noite escura, viveu entre os infortúnios da Terra e expirou na cruz, em tarde pardacenta, sobre o monte empedrado, mas ressuscitou aos cânticos da manhã, no fulgor de um jardim.

Religião dos Espíritos - Emmanuel

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Palestra Euripedes Barsanulfo - Dr. Hugo Martins


Pioneiros

 

Corina Novelino nasceu na cidade de Delfinópolis (MG) a 12 de agosto de 1911. Foram seus pais, José Gonçalves Novelino e Dona Josefina Novelino. Teve mais quatro irmãos: Geni, Eusápia, Jandira e Eurípedes Novelino.

Seus pais transferiram residência para Sacramento quando ela ainda era muito criança. Foi matriculada no Colégio "Allan Kardec", fundado e dirigido por Eurípedes Barsanulfo, tendo o privilégio de ser sua aluna, e oportunidade que soube aproveitar de seguir os seus exemplos. Fez-se querida de toda a comunidade, sendo considerada benemérita educadora e verdadeira dama da caridade, por tudo que realizou em favor daquela cidade.

Pelo seu espírito de trabalho e compreensão, recebeu o apoio de muitos companheiros, dedicando-se à divulgação da Doutrina. Arregimentou grande número de colaboradores para propagação do sublime ideal. O campo de trabalho de Mãe Corina, foi verdadeiro celeiro, tanto para aqueles que já comungavam o ideal Espírita, como para os neófitos, atraídos por seus exemplos.

Corina Novelino militou durante toda a sua vida no magistério, como professora do Colégio "Allan Kardec" e também do Colégio Estadual de Sacramento. Educou diversas gerações, dando todo seu apoio à juventude em todos os seus empreendimentos, com o mais decidido amparo e orientação.

O seu trabalho no Centro Espírita "Fé e Caridade", situado no próprio Colégio "Allan Kardec", foi muito promissor. Graças ao dinamismo de que era possuída, nasceu o "Lar de Eurípides", instituição filantrópica de amparo a meninas carentes.

Além de escritora, colaborou também na imprensa, desde que Homilton Wilson, irmão de Eurípedes, fundou o jornal "A Tribuna", em Sacramento. Colaborava também nos jornais "Estado do Triangulo " e "Jornal de Sacramento", ambos de grande tiragem. Como escritora, legou-nos o excelente livro: "Eurípedes. O Homem e a Missão", que veio a lume no centenário de nascimento de Eurípedes. Publicou também "Escuta meu Filho", cuja renda reverteu inteiramente para o "Lar de Eurípedes". Por muitos anos colaborou ainda com o Anuário Espírita da Araras. Diversos órgãos da imprensa espírita publicaram os seus artigos.

Foi inegavelmente a devotada continuadora da obra de Eurípedes Barsanulfo. Cumprindo até o fim a missão a que se obrigou, com fidelidade ao querido Mestre.

Certa ocasião foi convidada por Dona Maria Modesta para assumir a administração do "Lar da Criança", em Uberaba. Ficou indecisa, em virtude da grande responsabilidade em Sacramento, inclusive no Colégio "Allan Kardec". Resolveu aconselhar-se com o Plano Espiritual, viajando a Pedro Leopoldo, onde nessa época residia Francisco Cândido Xavier. Lá chegando, a reunião estava cheias de criaturas desejosas de falar com o Chico, não sendo possível aproximar-se do médium. Manteve-se em prece, rogando a Jesus que abençoasse a todos. Qual não foi a sua surpresa quando, após o culto evangélico, Chico lhe chamou pelo nome (ela não o conhecia ainda). Aproximou-se e o médium entregou-lhe uma mensagem de Eurípedes Barsanulfo, que dizia: "Corina, você é a minha última esperança em Sacramento". Tão emocionada ficou, que não compreendeu de pronto o significado da mensagem.

Reflexionando posteriormente, entendeu que não deveria aceitar o convite para Uberaba, continuando no trabalho que já vinha desenvolvendo em Sacramento.

Fundou o "Clube das Mãezinhas", convidando senhoras da sociedade sacramentana para costurar roupinhas e enxovais para crianças pobres, hoje sob a direção de Heigorina, que podemos considerar uma de suas continuadoras, cuja distribuição é feita até para cidades vizinhas.

Vale dizer que o "Lar de Eurípedes" foi mantido, durante muito tempo, quase que às suas expensas, com o ordenado de professora. Em 1976 foi reconhecido de Utilidade Pública Estadual, pelo Decreto n 18.160, de 03/11/1976, tomando a denominação de "Instituto de Caráter Promocional e Educativo a Menores", amparando mais de 100 crianças pobres. Até então era semi-internato. As crianças passavam o dia recebendo alimentação, vestuários e educação intelectual, moral e cívica, sem distinção de credo religioso.

Corina contribuiu de forma marcante com o movimento Espírita de Sacramento, no qual tinha estreitas relações de amizade e laboriosas atividades, tanto no campo doutrinário como assistencial. Um exemplo de trabalho e de abnegação. As crianças do "Lar Eurípedes Barsanulfo", chamavam-na carinhosamente de Mãe Corina. Na realidade ela foi mãe dos deserdados, amparados por suas mãos carinhosas, em qualquer situação.

A desencarnação de Corina Novelino ocorreu no dia 10 de fevereiro de 1980, em Sacramento. Fora internada na Santa Casa de Misericórdia no dia 3 do mesmo mês, acometida de um derrame cerebral. Toda a família espírita sentiu o seu desaparecimento da vida física, desfalcada de uma das mais fiéis discípulas de Allan Kardec e de Jesus.


Fonte:
O texto em resumo acima foi extraído da obra citada abaixo:
Revista Internacional de Espiritismo - Abril 1991

domingo, 6 de outubro de 2013

Pense Nisso!




Um dia, uma abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele buraco. Então, pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir mais adiante.

Então, o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar com o tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com o corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que, o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta, para passar através da pequena abertura, eram o modo com que Deus fazia para que o fluído do corpo da borboleta fosse para suas asas, de modo que ela estaria pronta uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossas vidas.

Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Eu pedi Força... e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte.

Eu pedi Sabedoria... e Deus me deu Problemas para resolver.

Eu pedi Prosperidade... e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar.

Eu pedi Coragem... e Deus me deu Perigo para superar.

Eu pedi Amor... e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar.

Eu pedi Favores... e Deus me deu Oportunidades.

Eu não recebi nada do que pedi... Mas eu recebi tudo de que precisava.
                                                                      Fonte: Recebi por email de um amigo

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Perda de Pessoas Amadas Palestra Espiritismo com Nazareno Feitosa

COMECE PELO INÍCIO


Aos que quiserem adquirir essas noções preliminares,





pela leitura das nossas obras, aconselhamos que as leiam


nesta ordem:

O que é o Espiritismo? Esta brochura, de uma centena





de páginas somente, contém sumária exposição dos princípios


da Doutrina Espírita, um apanhado geral desta,


permitindo ao leitor aprender-lhe o conjunto dentro de

um quadro restrito. Em poucas palavras ele lhe percebe

o objetivo e pode julgar do seu alcance. Aí se encontram,

além disso, respostas às principais questões ou objeções

que os novatos se sentem naturalmente propensos

a fazer. Esta primeira leitura, que muito pouco tempo

consome, é uma introdução que facilita um estudo mais

aprofundado.

O Livro dos Espíritos. Contém a doutrina completa, como





a ditaram os próprios Espíritos, com toda a sua filosofia


e todas as suas consequências morais. É a revelação do


destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza

dos Espíritos e nos mistérios da vida de

além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo

objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.

O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram





entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento


dos meios próprios para se comunicarem


com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns,

como para os evocadores, e o complemento de O Livro
DOS ESPÍRITOS

A Revue Spirite. Variada coletânea de fatos, de explicações




teóricas e de trechos isolados, que completam o que


se encontra nas duas obras precedentes, formando-lhes,


de certo modo, a aplicação. Sua leitura pode fazer-se

simultaneamente com a daquelas obras, porém, mais proveitosa

será, e, sobretudo, mais inteligível, se for feita

depois de O Livro dos Espíritos.1




Isto pelo que nos diz respeito. Os que desejem tudo


conhecer de uma ciência devem necessariamente ler tudo o


que se ache escrito sobre a matéria, ou, pelo menos, o que

haja de principal, não se limitando a um único autor. Devem

mesmo ler o pró e o contra, as críticas como as apologias,

inteirar-se dos diferentes sistemas, a fim de poderem

julgar por comparação.

Por esse lado, não preconizamos, nem criticamos obra

alguma, visto não querermos, de nenhum modo, influenciar

a opinião que dela se possa formar. Trazendo nossa pedra

ao edifício, colocamo-nos nas fileiras. Não nos cabe ser juiz

e parte e não alimentamos a ridícula pretensão de ser o

único distribuidor da luz. Toca ao leitor separar o bom do

mau,verdadeiro do falso.
                                                                                           Fonte: O Livro dos Médiuns - Questão 35 - Allan Kardec

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Cooperação


COOPERAÇÃO


 

       Para que alguém dirija com êxito e eficiência uma empresa importante, não lhe basta a nomeação para o encargo.

       Exige-se-lhe um conjunto de qualidades superiores para que a obra se consolide e prospere. Não apenas autoridade, mas dire­ção com discernimento. Não só teoria e cultu­ra, mas virtude e juízo claro de proporções.

       Dilatados recursos nas mãos, a serviço de uma cabeça sem rumo, constituem tesou­ros nos braços da insensatez, assim como a riqueza sem orientação é navio à matroca.

       Quem governa emitirá forças de justiça e bondade, trabalho e disciplina, para atin­gir os objetivos da tarefa em que foi situado.

       Quando o poder é intemperante, sofre o povo a intranqüilidade e a mazorca, e, quando a inteligência não possui o timão do caráter sadio, espalha, em torno, a miséria e a crueldade.

Daí, conhecermos tantos tiranos nimba­dos de grandeza mental e tantos gênios de re­quintada sensibilidade, mas atolados no vício.

No mundo íntimo, a vontade é o capitão que não pode relaxar no mister que lhe édevido.

E assim como o administrador de um serviço reclama a ajuda de assessores cor­retos, a vontade não prescindirá da ponde­ração e da lógica, conselheiros respeitáveis na chefia das decisões.

No entanto, urge que o senso de coope­ração seja chamado a sustentar-lhe os im­pulsos.

Nas linhas da atividade terrestre, quem orienta com segurança não ignora a hierar­ quia natural que vige na coexistência de todos os valores indispensáveis à vida.

Na confecção do agasalho comum, o fio contará com o apoio da máquina, a máqui­na esperará pela competência do operário, o operário edificar-se-á no técnico que lhe supervisiona o trabalho, o técnico arrimar­-se-á na diretoria da fábrica e a diretoria da fábrica equilibrar-se-á no movimento da in­dústria, dele extraindo o combustível econô­mico necessário à alimentação do núcleo de serviço que lhe obedece aos ditames.

Observamos, assim, que no Estado In­dividual a vontade, para satisfazer à gover­nança que lhe compete, sem colapsos de equilíbrio, precisa socorrer-se da colabora­ção a fim de que se lhe clareie a atividade.

A cooperação espontânea é o supremo ingrediente da ordem.

Da Glória Divina às balizas subatômicas, o Universo pode ser definido como sendo uma cadeia de vidas que se entrosam na Grande Vida.

Cooperação significa obediência constru­tiva aos impositivos da frente e socorro im­plícito às privações da retaguarda.

        Quem ajuda é ajudado, encontrando, em silênCiO, a maiS segura fórmula de ajuste aos processos da evolução.

                                          Fonte: Pensamento e Vida - psicografado por Francisco Cândido Xavier Emmanuel

terça-feira, 23 de julho de 2013

Esforço e Oração


 

“E, despedida a multidão, subiu ao monte a fim de orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.” — (MATEUS, capítulo 14, versículo 23.)

 

De vez em quando, surgem grupos religiosos que preconizam o absoluto retiro das lutas humanas para os serviços da oração.

Nesse particular, entretanto, o Mestre é sempre a fonte dos ensinamentos vivos. O trabalho e a prece são duas características de sua atividade divina.

Jesus nunca se encerrou a distância das cria­turas, com o fim de permanecer em contemplação absoluta dos quadros divinos que lhe iluminavam o coração, mas também cultivou a prece em sua altura celestial.

Despedida a multidão, terminado o esforço diário, estabelecia a pausa necessária para meditar, à parte, comungando com o Pai, na oração solitária e sublime.

Se alguém permanece na Terra, é com o objetivo de alcançar um ponto mais alto, nas expressões evolu­tivas, pelo trabalho que foi convocado a fazer. E, pela oração, o homem recebe de Deus o auxílio indispen­sável à santificação da tarefa.

Esforço e prece completam-se no todo da ativi­dade espiritual.

A criatura que apenas trabalhasse, sem método e sem descanso, acabaria desesperada, em horrível secura do coração; aquela que apenas se mantivesse genuflexa, estaria ameaçada de sucumbir pela pa­ralisia e ociosidade.

A oração ilumina o trabalho, e a ação é como um livro de luz na vida espiritualizada.

Cuida de teus deveres porque para isso perma­neces no mundo, mas nunca te esqueças desse mon­te, localizado em teus sentimentos mais nobres, a fim de orares “à parte”,recordando o Senhor.                                                                                                                                  
 
                                                       Fonte: Caminho, Verdade e Vida
                                                      Francisco Cândido Xavier
                                                      pelo Espírito Emmanuel

quinta-feira, 4 de julho de 2013

O poder da fé.Divaldo Pereira Franco.

Questão 658 - O Livro Dos Espíritos

Agrada a Deus a prece?
" A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada do coração, pois para ele, a intenção
é tudo. Assim, preferível lhe é a prece do íntimo à prece lida, por muito bela que seja, ser
for lida mais com os lábios do que com o coração. Agrada-lhe a prece, quando dita com fé,
com fervor e sinceridade. Mas, não creias que o toque a do homem fútil, orgulhoso e egoísta,
a menos que signifique de sua parte, um ato de sincero arrependimento e de verdadeira humildade.

A Prece

                                        
       A prece é o maior elo de ligação que  podemos estabelecer com Deus, quando oramos com sinceridade, falando do nosso coração e com fervor, nos tornamos melhores, pois nos sintonizamos com as forças mais altas da Criação Divina e recebemos bons conselhos. A prece lida sem nenhum sentimento não consegue passar do nosso telhado. O essencial é orar com o nosso melhor e a cada dia trabalhar a parte Divina que existe em nós. Deus conhece nossas necessidades, não precisamos ser eternos pedintes, suplicando coisas que os nossos merecimentos negam. Um *Graças a Deus sincero  é uma oração.                                                                                                                                                          

terça-feira, 2 de julho de 2013

Prece de Cáritas - Na voz da Atriz ANA ROSA

                                                                                                                   Fonte: Internet

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO - FAGNER


Palestra com Haroldo Dutra Dias - Evangelho e Espiritismo


Haroldo Dutra Dias - Os Construtores do Amanha - Deerfield Beach


Seminário Mediunidade com Anete Guimarães - parte 2/2


Seminário Mediunidade com Anete Guimarães - parte 1/2


sábado, 18 de maio de 2013

CONHECIMENTO DE SI MESMO

CONHECIMENTO DE SI MESMO
919. Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se





melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?

“Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti
mesmo.”
a) — Conhecemos toda a sabedoria desta máxima, porém





a dificuldade está precisamente em cada um conhecer-

-se a si mesmo. Qual o meio de consegui-lo?
“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do

dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao

que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum

dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar.

Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em

mim precisava de reforma. Aquele que, todas as noites, evocasse

todas as ações que praticara durante o dia e inquirisse

de si mesmo o bem ou o mal que houvera feito, rogando

a Deus e ao seu anjo-de-guarda que o esclarecessem, grande

força adquiriria para se aperfeiçoar, porque, crede-me,

Deus o assistiria. Dirigi, pois, a vós mesmos perguntas,

interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo

procedestes em tal ou tal circunstância, sobre se fizestes

alguma coisa que, feita por outrem, censuraríeis, sobre se

obrastes alguma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai

ainda mais: ‘Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento,

teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo

no mundo dos Espíritos, onde nada pode ser ocultado?’
7a prova B - livro dos espíritos.p65 517 16/09/04, 15:33

518 O LIVRO DOS ESPÍRITOS



“Examinai o que pudestes ter obrado contra Deus, depois

contra o vosso próximo e, finalmente, contra vós mesmos.

As respostas vos darão, ou o descanso para a vossa

consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado.

“O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do

progresso individual. Mas, direis, como há de alguém julgar-

se a si mesmo? Não está aí a ilusão do amor-próprio

para atenuar as faltas e torná-las desculpáveis? O avarento

se considera apenas econômico e previdente; o orgulhoso

julga que em si só há dignidade. Isto é muito real, mas

tendes um meio de verificação que não pode iludir-vos.

Quando estiverdes indecisos sobre o valor de uma de vossas

ações, inquiri como a qualificaríeis, se praticada por

outra pessoa. Se a censurais noutrem, não na podereis ter

por legítima quando fordes o seu autor, pois que Deus não

usa de duas medidas na aplicação de sua justiça. Procurai

também saber o que dela pensam os vossos semelhantes e

não desprezeis a opinião dos vossos inimigos, porquanto

esses nenhum interesse têm em mascarar a verdade e Deus

muitas vezes os coloca ao vosso lado como um espelho, a

fim de que sejais advertidos com mais franqueza do que o

faria um amigo. Perscrute, conseguintemente, a sua consciência

aquele que se sinta possuído do desejo sério de melhorar-

se, a fim de extirpar de si os maus pendores, como

do seu jardim arranca as ervas daninhas; dê balanço no

seu dia moral para, a exemplo do comerciante, avaliar suas

perdas e seus lucros e eu vos asseguro que a conta destes

será mais avultada que a daquelas. Se puder dizer que foi

bom o seu dia, poderá dormir em paz e aguardar sem receio

o despertar na outra vida.

“Formulai, pois, de vós para convosco, questões nítidas

e precisas e não temais multiplicá-las. Justo é que se
7a prova B - livro dos espíritos.p65 518 16/09/04, 15:33

DA PERFEIÇÃO MORAL 519



gastem alguns minutos para conquistar uma felicidade eterna.

Não trabalhais todos os dias com o fito de juntar haveres

que vos garantam repouso na velhice? Não constitui

esse repouso o objeto de todos os vossos desejos, o fim que

vos faz suportar fadigas e privações temporárias? Pois bem!

que é esse descanso de alguns dias, turbado sempre pelas

enfermidades do corpo, em comparação com o que espera o

homem de bem? Não valerá este outro a pena de alguns

esforços? Sei haver muitos que dizem ser positivo o presente

e incerto o futuro. Ora, esta exatamente a idéia que

estamos encarregados de eliminar do vosso íntimo, visto

desejarmos fazer que compreendais esse futuro, de modo a

não restar nenhuma dúvida em vossa alma. Por isso foi

que primeiro chamamos a vossa atenção por meio de fenômenos

capazes de ferir-vos os sentidos e que agora vos damos

instruções, que cada um de vós se acha encarregado

de espalhar. Com este objetivo é que ditamos O Livro dos
Espíritos.”
SANTO AGOSTINHO



Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas.

Se, efetivamente, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos

mais amiúde a nossa consciência, veríamos quantas

vezes falimos sem que o suspeitemos, unicamente por não perscrutarmos

a natureza e o móvel dos nossos atos. A forma interrogativa

tem alguma coisa de mais preciso do que qualquer máxima,

que muitas vezes deixamos de aplicar a nós mesmos. Aquela

exige respostas categóricas, por um sim ou um não, que não abrem

lugar para qualquer alternativa e que não outros tantos argumentos

pessoais. E, pela soma que derem as respostas, poderemos

computar a soma de bem ou de mal que existe em nós.
Fonte: Questão 919- O LIVRO DOS ESPÍRITOS

domingo, 12 de maio de 2013

Haroldo Dutra Dias - Palestra Entre a Terra e o Céu

PALESTRA EXCELENTE! COM HAROLDO DUTRA DIAS, NO YOUTUBE. MUITO ELUCIDATIVA SOBRE AS LIÇÕES QUE SE ENCONTRAM NAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

SURGIMENTO DO PASSE





       “Muito antiga na humanidade, a observação de que havia corpos com a propriedade de atrair outros. Na velha Ásia, muito antes de Cristo, foi encontrado na região de Magnésia um minério que atraía o ferro. E por isso foi ele denominado “Magneto” donde deriva a palavra “Magnetismo” . Analisado recentemente foi classificado como “tetróxido de triferro (Fe304), ao qual hoje se denomina “Magnetita”, chamando-se ímãs ao magneto. Todos conhecemos essa capacidade do ímã de atrair limalha de ferro, e os ímãs são muito empregados em numerosos campos de atividade.”

       Interessante recordar que essa capacidade de “atração” é também observada no corpo humano, e por associação, a eta se chamou “Magnetismo animal”. (Carlos Torres Pastorino

- Técnica da Mediunidade).

       Em 1870 FRANS ANTON MESMER, iniciou a ciência do magnetismo (influência exercida por um indivíduo na vontade outro). Mesmerismo é a Doutrina de Mesmer, afirma que:

TODO SER VIVO É DOTADO DE UM FLUÍDO MAGNÉTICO, CAPAZ DE TRANSMITIR A OUTROS INDIVÍDUOS, ESTABELECENDO-SE ASSIM, INFLUÊNCIAS PSICOSSOMÁTICAS RECIPROCAS, INCLUSIVE DE EFEITO CURATIVO. TAMBÉM CHAMADO FLLUIDISMO. (Palestra de Divaldo P. Franco - A Serviço do Espiritismo).

       “A magnetização remonta à mais remota antigüidade. A força magnética das pessoas é uma forma de mediunidade. Da mesma forma que os Espíritos se utilizam dos recursos do médium para a comunicação escrita ou falada, eles se utilizam das faculdades radiantes do médium para curar.”

       “Existe em cada um de nós um foco invisível cujas radiações variam de intensidade e amplitude conforme nossas disposições. A vontade lhes pode comunicar propriedades especiais; nisso reside o segredo do poder curativo dos magnetizadores. A estes efetivamente, é que em primeiro lugar se revelou essa força em suas aplicações terapêuticas”. (Leon Denis).

Desde 1818, o Brasil principiara a ouvir falar da Homeopatia. O Patriarca da Independência correspondia-se com Hahnemann. A história não registra ainda o nome dos adeptos senão a partir de 1840, ano em que chegaram ao Brasil dois homens extraordinários, que não devem ser esquecidos pelos espíritas: BENTO MURE, Francês e JOÃO VICENTE MARTINS, Português, depois Brasileiro. A ação destes dois super-homens não pode ser contada aqui. Basta dizer: tudo quanto é raiz, tudo quanto é tronco, tudo quanto é galho na frondosa árvore homeopática brasileira, tudo se deve aos dois pioneiros. Outros gozaram as flores, os frutos, o perfume. Outros plantaram em campos novos as sementes colhidas.

       Bento Mure e Martins, eram profundamente neo-espiritualistas. Ambos possuíam o dom de mediunidade, Mure clarividente; Martins, Psicógrafo. Não se conheciam então as leis metapsíquicas. Reinava o empirismo nos trabalhos de inspiração. Mas quem ler Mure verificará que, antes de chegar a nós a doutrina dos Espíritos, ele se dava a transes mediúnicos. Foi devido a uma assistência invisível constante que puderam os dois, numa terra estranha e ingrata, que tanto amaram, amargar um apostolado inesquecível, recebendo em paga do bem que faziam o prêmio reservado aos renovadores: a perseguição, os ataques traiçoeiros, as ofensas morais e o encurtamento da própria vida. Foram os maiores médicos dos pobres que o Brasil conheceu. E ainda a Martins que devemos a introdução em nosso país, das irmãs de caridade e dos princípios Vicentinos (1843). Ambos tinham como divisa DEUS, CRISTO E CARIDADE.

       A cura homeopática envolvia, como envolve ainda hoje, certo mistério para o leigo... Bento Mure e Martins, falavam ainda em Deus, Cristo e Caridade quando curavam e quando propagavam. Aplicavam aos doente os passes como um ato religioso. Não o faziam por charlatanismo, Hannemann, (descobridor da Homeopatia), recomendava esse processo como auxiliar à homeopatia. Foram os homeopatas que lançaram os passes, não os espíritas. Estes continuaram a tradição” (Bezerra de Menezes - Canuto de Abreu).

        Negado muito tempo pelas corporações doutas, como negados foram, por elas a circulação do sangue, a vacina, o método anti-séptico e tantas outras descobertas, o magnetismo tão antigo quanto o mundo, acabou por penetrar no domínio científico sob o nome de hipnotismo. É verdade que os processos diferem. No hipnotismo, é pela sugestão que se atua sobre o sensitivo, a princípio para o adormecer, e em seguida para provocar fenômenos. A sugestão é a subordinação de uma vontade à outra. Pode-se obter o mesmo resultado com as práticas magnéticas. A única diferença, consiste nos meios empregados. Os dos hipnotizadores são antes de tudo violentos. Se podem curar certas afeções, na maior parte das vezes ocasionam desordem no sistema nervoso e com a continuação desequilibram o sensitivo, ao passo que os eflúvios magnéticos, bem dirigidos quer em estado de vigília, quer no sono, restabelecem com freqüência a harmonia nos organismos perturbados. (Leon Deniz - No Invisível).

       A ação do fluído magnético está demonstrada por exemplos tão numerosos e comprobatórios que só a ignorância ou a má fé poderiam negar-lhe a existência.
                                                  FONTE: CURSO DE PASSES- WALDIR SILVA

domingo, 21 de abril de 2013

PARÁBOLAS


Parábola do credor incompassivo

Lucas 18:23-35   

“Por isso o Reino dos Céus é semelhante a um homem rei que resolveu ajustar as contas com os seus servos. Tendo começado a ajusta-las, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Como não tivesse, porém, com que pagar, o senhor ordenou que o vendessem, juntamente com a esposa e com os filhos, e tudo quanto possuía para o pagamento da dívida.

O servo, porém, lançando-se-lhe aos pés, suplicava-lhe: “Senhor, tem paciência comigo e eu te pagarei tudo”. Compadecendo-se o Senhor daquele servo, deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.

Mas, quando saiu dali, esse servo encontrou um dos seus companheiros de servidão, que lhe devia cem denários e, agarrando-o pelo pescoço, o sufocava, dizendo: “Paga-me o que me deves”.

O companheiro, lançando-se-lhes aos pés, suplicava-lhe, dizendo: “Tem paciência comigo e eu te pagarei”.

Ele, porém, não quis ouvi-lo; antes, retirou-se e mandou lança-lo na prisão até que pagasse a dívida.

         Vendo os outros companheiros o que se passava, ficaram muito penalizados e foram contar ao seu senhor tudo o que tinha acontecido. Então o senhor mandou chama-lo e lhe disse: “Servo mau, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me pediste. Não devias tu também compadecer-te de teu companheiro, como eu me compadeci de ti?”  E o senhor, indignado, o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.

         Assim também meu Pai celeste vos tratará, se cada um de vós não perdoar, do íntimo do coração, ao seu irmão”.

Parábolas


Parábola do bom samaritano

Lucas 10:25-37   

E então, um doutor da Lei levantou-se e disse para experimenta-lo:

         “Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”

Disse Jesus:

         “Que está escrito na Lei? Como lês?”

Ele respondeu, dizendo:

         “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo”.

Jesus disse:

         “Respondeste corretamente; faze isso e viverás”.

Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus:

         “E quem é meu próximo?”

Jesus prosseguiu, dizendo:

         “Certo homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu entre ladrões que o despojaram, cobriram-no de chagas, e depois se retiraram, deixando-o quase morto. E ocasionalmente descia por aquele mesmo caminho um sacerdote e, vendo-o, passou adiante. Igualmente um levita, vindo a esse lugar, também o viu e seguiu adiante.

         Certo samaritano em viagem, porém, chegou junto dele e, vendo-o, moveu-se de compaixão. Aproximando-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando sobre elas óleo e vinho, depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele.

         No dia seguinte, tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro, dizendo: ‘Cuida dele, e o que gastares a mais, eu te pagarei no meu regresso´.

         Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu entre ladrões?”

Ele respondeu:

         “Aquele que usou de misericórdia para com ele”.

Jesus então lhe disse:

         “Vai, e também tu, faze o mesmo”.