terça-feira, 15 de outubro de 2013

Palestra Euripedes Barsanulfo - Dr. Hugo Martins


Pioneiros

 

Corina Novelino nasceu na cidade de Delfinópolis (MG) a 12 de agosto de 1911. Foram seus pais, José Gonçalves Novelino e Dona Josefina Novelino. Teve mais quatro irmãos: Geni, Eusápia, Jandira e Eurípedes Novelino.

Seus pais transferiram residência para Sacramento quando ela ainda era muito criança. Foi matriculada no Colégio "Allan Kardec", fundado e dirigido por Eurípedes Barsanulfo, tendo o privilégio de ser sua aluna, e oportunidade que soube aproveitar de seguir os seus exemplos. Fez-se querida de toda a comunidade, sendo considerada benemérita educadora e verdadeira dama da caridade, por tudo que realizou em favor daquela cidade.

Pelo seu espírito de trabalho e compreensão, recebeu o apoio de muitos companheiros, dedicando-se à divulgação da Doutrina. Arregimentou grande número de colaboradores para propagação do sublime ideal. O campo de trabalho de Mãe Corina, foi verdadeiro celeiro, tanto para aqueles que já comungavam o ideal Espírita, como para os neófitos, atraídos por seus exemplos.

Corina Novelino militou durante toda a sua vida no magistério, como professora do Colégio "Allan Kardec" e também do Colégio Estadual de Sacramento. Educou diversas gerações, dando todo seu apoio à juventude em todos os seus empreendimentos, com o mais decidido amparo e orientação.

O seu trabalho no Centro Espírita "Fé e Caridade", situado no próprio Colégio "Allan Kardec", foi muito promissor. Graças ao dinamismo de que era possuída, nasceu o "Lar de Eurípides", instituição filantrópica de amparo a meninas carentes.

Além de escritora, colaborou também na imprensa, desde que Homilton Wilson, irmão de Eurípedes, fundou o jornal "A Tribuna", em Sacramento. Colaborava também nos jornais "Estado do Triangulo " e "Jornal de Sacramento", ambos de grande tiragem. Como escritora, legou-nos o excelente livro: "Eurípedes. O Homem e a Missão", que veio a lume no centenário de nascimento de Eurípedes. Publicou também "Escuta meu Filho", cuja renda reverteu inteiramente para o "Lar de Eurípedes". Por muitos anos colaborou ainda com o Anuário Espírita da Araras. Diversos órgãos da imprensa espírita publicaram os seus artigos.

Foi inegavelmente a devotada continuadora da obra de Eurípedes Barsanulfo. Cumprindo até o fim a missão a que se obrigou, com fidelidade ao querido Mestre.

Certa ocasião foi convidada por Dona Maria Modesta para assumir a administração do "Lar da Criança", em Uberaba. Ficou indecisa, em virtude da grande responsabilidade em Sacramento, inclusive no Colégio "Allan Kardec". Resolveu aconselhar-se com o Plano Espiritual, viajando a Pedro Leopoldo, onde nessa época residia Francisco Cândido Xavier. Lá chegando, a reunião estava cheias de criaturas desejosas de falar com o Chico, não sendo possível aproximar-se do médium. Manteve-se em prece, rogando a Jesus que abençoasse a todos. Qual não foi a sua surpresa quando, após o culto evangélico, Chico lhe chamou pelo nome (ela não o conhecia ainda). Aproximou-se e o médium entregou-lhe uma mensagem de Eurípedes Barsanulfo, que dizia: "Corina, você é a minha última esperança em Sacramento". Tão emocionada ficou, que não compreendeu de pronto o significado da mensagem.

Reflexionando posteriormente, entendeu que não deveria aceitar o convite para Uberaba, continuando no trabalho que já vinha desenvolvendo em Sacramento.

Fundou o "Clube das Mãezinhas", convidando senhoras da sociedade sacramentana para costurar roupinhas e enxovais para crianças pobres, hoje sob a direção de Heigorina, que podemos considerar uma de suas continuadoras, cuja distribuição é feita até para cidades vizinhas.

Vale dizer que o "Lar de Eurípedes" foi mantido, durante muito tempo, quase que às suas expensas, com o ordenado de professora. Em 1976 foi reconhecido de Utilidade Pública Estadual, pelo Decreto n 18.160, de 03/11/1976, tomando a denominação de "Instituto de Caráter Promocional e Educativo a Menores", amparando mais de 100 crianças pobres. Até então era semi-internato. As crianças passavam o dia recebendo alimentação, vestuários e educação intelectual, moral e cívica, sem distinção de credo religioso.

Corina contribuiu de forma marcante com o movimento Espírita de Sacramento, no qual tinha estreitas relações de amizade e laboriosas atividades, tanto no campo doutrinário como assistencial. Um exemplo de trabalho e de abnegação. As crianças do "Lar Eurípedes Barsanulfo", chamavam-na carinhosamente de Mãe Corina. Na realidade ela foi mãe dos deserdados, amparados por suas mãos carinhosas, em qualquer situação.

A desencarnação de Corina Novelino ocorreu no dia 10 de fevereiro de 1980, em Sacramento. Fora internada na Santa Casa de Misericórdia no dia 3 do mesmo mês, acometida de um derrame cerebral. Toda a família espírita sentiu o seu desaparecimento da vida física, desfalcada de uma das mais fiéis discípulas de Allan Kardec e de Jesus.


Fonte:
O texto em resumo acima foi extraído da obra citada abaixo:
Revista Internacional de Espiritismo - Abril 1991

domingo, 6 de outubro de 2013

Pense Nisso!




Um dia, uma abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele buraco. Então, pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir mais adiante.

Então, o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente, mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar com o tempo.

Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com o corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que, o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta, para passar através da pequena abertura, eram o modo com que Deus fazia para que o fluído do corpo da borboleta fosse para suas asas, de modo que ela estaria pronta uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossas vidas.

Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.

Eu pedi Força... e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte.

Eu pedi Sabedoria... e Deus me deu Problemas para resolver.

Eu pedi Prosperidade... e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar.

Eu pedi Coragem... e Deus me deu Perigo para superar.

Eu pedi Amor... e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar.

Eu pedi Favores... e Deus me deu Oportunidades.

Eu não recebi nada do que pedi... Mas eu recebi tudo de que precisava.
                                                                      Fonte: Recebi por email de um amigo