quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Irma de Castro Rocha

Irma de Castro Rocha, este encantador espírito, ficou conhecida na família espírita como Meimei.
Trata-se de carinhosa expressão familiar adotada pelo casal Arnaldo Rocha1 e Irma de Castro Rocha, a partir da leitura que fizeram do livroMomentos em Pequim, do filósofo chinês Lyn Yutang. Ao final do livro, no glossário, encontram o significado da palavra Meimei – “a noiva bem amada”. Este apelido ficara em segredo entre o casal. Depois de desencarnada, Irma passa a tratar o seu ex-consorte por “Meu Meimei”. Irma de Castro Rocha não foi espírita na acepção da palavra, pois foi criada na Religião Católica. Ela o era, porém, pela prática de alguns princípios da Doutrina Codificada por Allan Kardec, tais como caridade, benevolência, mediunidade (apesar de empírica), além de uma conduta moral ilibada.
Nasceu na cidade de Mateus Leme, Minas Gerais, a 22 de outubro de1922 e desencarnou em Belo Horizonte, em 1º de outubro de 1946. Filha de Adolfo Castro e Mariana Castro, teve quatro irmãos: Carmem, Ruth, Danilo e Alaíde. Aos dois anos de idade sua família transferiu-se para Itaúna – MG. Aos cinco anos ficou órfã de pai. Desde cedo se sobressaiu entre os irmãos por ser uma criança diferente, de beleza e inteligência notáveis. Cursou até o segundo ano normal, sendo destacada aluna.
A infância de Meimei foi a de uma criança pobre. Era extremamente modesta e de espírito elevado. Pura e simples. Adorava crianças e tinha um forte desejo – o de ser mãe, não concretizado porque o casamento durou apenas dois anos e houve o agravamento da moléstia de que era portadora: nefrite crônica, acompanhada de pressão alta e necrose nos rins.
Irma de Castro, na flor de seus 17 anos, tornou-se uma bela morena clara, alta, cabelos negros, ondulados e compridos, grandes olhos negros bastante expressivos e vivazes. Foi nessa época que se tornou grande amiga de Arnaldo Rocha, que viria a ser o seu esposo.
Casaram-se na igreja de São José, matriz de Belo Horizonte. Na saída da igreja, o casal e os convidados viveram uma cena inesquecível. Depararam-se com um mendigo, arrastando-se pelo chão, de forma chocante, sujo, maltrapilho e malcheiroso. Meimei, inesperadamente, volta-se para o andarilho e, sensibilizada pela sua condição, inclina-se, entrega-lhe o buquê, beijando-lhe a testa. Os olhos da noiva ficaram marejados de lágrimas…
Arnaldo Rocha afirma que toda criança que passava por Meimei recebia o cumprimento: “Deus te abençoe”. Havia um filho imaginário. Acontecia vez por outra de Arnaldo chegar do trabalho, sentar-se ao lado de Meimei e ouvir dela a seguinte frase: “Meu bem, você está sentado em cima de meu principezinho”. Meimei tinha a mediunidade muito aflorada, o que, para seu marido, à época, tratava-se de disfunção psíquica. Estes pontos na vida de Meimei retratam os compromissos adquiridos em existência anterior, na corte de Felipe II, ao lado do marido Fernando Álvares de Toledo – o Duque de Alba (Arnaldo Rocha). Nessa época seu nome teria sido Maria Henríquez.
Apesar do pouco tempo de casados, o casal foi muito feliz. Ela tinha muito ciúme do seu “cigano”. Arnaldo Rocha explica que esse cuidado por parte dela era devido ao passado complicado do marido. Chico Xavier explicara que Meimei vinha auxiliando Arnaldo Rocha na caminhada evolutiva há muitos séculos, por isso a sua acuidade em adocicar os momentos mais difíceis e alegrar ainda mais os instantes de ventura.
Na noite da sua desencarnação, Arnaldo Rocha acorda, por volta de duas horas da madrugada, com sua princesa rasgando a camisola e vomitando sangue, devido a um edema agudo de pulmão. O marido sai desesperado em busca de médico, pois não tinham telefone. Ao voltar, encontra-a morta.
A amizade entre o casal, projetando juras de eterno amor, teve início por volta do século VIII a.C. Um general do império Assírio e Babilônico, de nome Beb Alib, ficou conhecendo Mabi, bela princesa, salvando-a da perseguição de um leão faminto. Foi Meimei quem relatou a história, confirmada depois por Chico Xavier e traduzida inconscientemente pelo escritor e ex-presidente da União Espírita Mineira, Camilo Rodrigues Chaves, no livro Semíramis, romance histórico publicado pela editora LAKE, de São Paulo.
Essas reminiscências de Meimei eram tão comuns que, além desse fato contido no livro citado, há, também, uma referência à personagem Blandina (Meimei), no livro Ave, Cristo! Aconteceu da seguinte forma: Chico passou um determinado capítulo do livro para Arnaldo Rocha avaliar. À medida que lia, lágrimas escorriam por suas faces, aos borbotões. Ao final da leitura, Arnaldo disse para Chico: “Já conheço esse trecho!” Chico arrematou: “Meimei lhe contou, né?” Nesse romance de Emmanuel, Blandina teria sido filha de Taciano Varro (Arnaldo Rocha), definindo a necessidade do reencontro de corações com vista à evolução espiritual.
Através da mediunidade de Chico Xavier, muitas outras informações chegaram ao coração de Arnaldo sobre a trajetória espiritual de Meimei. À guisa de aprendizado, Arnaldo foi anotando essas informações e trabalhando, em foro de imortalidade, aspectos de seu burilamento.
Meimei tinha a mediunidade clarividente, conversava com os espíritos e relembrava cenas do passado. Era comum ver Meimei, por exemplo, lendo um livro e, de repente, ficar com o olhar perdido no tempo. Nesses instantes, Arnaldo olhava de soslaio e pensava: “Está delirando”. Algumas vezes ela afirmava: “Naldinho, vejo cenas, e nós estamos dentro delas; aconteceu em determinada época na cidade…”. Arnaldo, à época materialista, não sabendo como lidar com esses assuntos, cortava o diálogo, afirmando: “Deixa isso de lado, pois quem morre deixa de existir”.
Em seus últimos dias terrenos, nos momentos de ternura entre o casal apaixonado, apesar do sofrimento  decorrente da doença, Meimei tratava Arnaldo como “Sr. Duque” e pedia que ele a chamasse de “minha Pilarzinha”. Achando curioso o pedido, Arnaldo perguntou o motivo e recebeu uma resposta que, para ele, era mais uma de suas fantasias: “Naldinho, esse era o modo de tratamento de um casal que viveu na Espanha no século XVI. O esposo chamava-se Duque de Alba e a sua esposa, Maria Henríquez”. Embevecido com a mente criativa na arte de teatralizar da querida esposa, entrava na brincadeira deixando de lado as excessivas perquirições.
Apresentamos esse ângulo da vida de Meimei para suscitar reflexões acerca do progresso espiritual por ela engendrado em suas diversas reencarnações – das quais citamos apenas algumas –, e que conduziram nossa querida amiga Meimei ao belo trabalho realizado em prol da divulgação da Doutrina Espírita, no Mundo Espiritual, aproveitando as vinculações afetivas com aqueles corações que permaneceram no plano terreno.
Em seus derradeiros dias de vida terrena, Meimei começou a ter visões. Ela falava da avó Mariana, que vinha visitá-la e que em breve iria levá-la para viajar pela Alba dos céus. Depois de muitos anos veio a confirmação através de Chico Xavier. Arnaldo recebe do médium amigo, em primeira mão, o livro Entre a Terra e o Céu, ditado por André Luiz, no qual encontra uma trabalhadora do Mundo Espiritual – Blandina – vivendo no Lar da Bênção, junto com sua Vovó Mariana, cuidando de crianças. Em determinado trecho, Blandina revela um pouco da sua vida terrena junto ao consorte amado.
Arnaldo Rocha narra um fato muito importante no redirecionamento de sua vida. No romance “Ave, Cristo!”, que se desenvolve na antiga Gália Lugdunense, encontra-se um diálogo entre os personagens Taciano Varro (Arnaldo Rocha) e Lívia (Chico Xavier), no qual as notas do Evangelho sublimam as aspirações humanas. Lívia consola Taciano, afirmando que “no futuro encontrar-nos-emos em Blandina”. Essa profecia realizou-se mais ou menos 1600 anos depois, na Avenida Santos Dumont, em Belo Horizonte, no encontro “casual” entre Arnaldo Rocha e Chico Xavier, após o qual Arnaldo Rocha, materialista convicto, deixa cair as escamas que lhe toldavam a visão espiritual.
Graças à amizade fraterna entre Arnaldo Rocha e Francisco Cândido Xavier, reconstituída pelo encontro “acidental” na Av. Santos Dumont, a história de amor entre Meimei e Arnaldo manteve-se como farol a iluminar a vida dele, agora em bases do Evangelho, que é o roteiro revelador do Amor Eterno.
Depois daquele encontro, que marcou o cumprimento da profecia de Lívia e Taciano Varro, Arnaldo, o jovem incauto e materialista, recebeu consolo para suas dores; presentes do céu foram materializados para dirimir sua solidão; pelas evidências do sobrenatural, incentivos nasceram para o estudo da Doutrina Espírita, surgindo, por conseqüência, novos amigos que indicaram ao jovem viúvo um caminho diferente das conquistas na Terra.
Passando a viajar permanentemente a Pedro Leopoldo, berço da simplicidade da família Xavier, recebeu de Meimei, sua querida esposa, as mais belas missivas através da psicografia e da clarividência de Chico Xavier.
Faltam-nos palavras para expressar nossa ternura e respeito ao espírito Meimei que, por mais de seis décadas, tem inspirado os espíritas a seguir o Caminho, e a Verdade e a Vida Eterna.
Ao finalizar este singelo preito de gratidão a Irma de Castro Rocha, a doce Meimei das criancinhas, lembramos o pensamento do Benfeitor Emmanuel, que sintetiza a amizade dos trabalhadores do Espiritismo Evangélico em todo o Brasil com o Espírito Meimei: um verdadeiro “sol que ilumina os tristes na senda da dor. Meimei, amor…”.
Carlos Alberto Braga Costa
1 – Arnaldo Rocha, ex-consorte de Meimei, é trabalhador e conselheiro da União Espírita Mineira desde 1946. Amigo inseparável de Chico Xavier. Organizador dos livros Instruções Psicofônicas e Vozes do Grande Além, FEB. Co-autor do livro “Chico, Diálogos e Recordações”, UEM.
(Extraído do Jornal O Espírita Mineiro – janeiro/fevereiro de 2007 – Órgão de Divulgação da União Espírita Mineira

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

1.o encontro regional da evangelização de espíritos no sudeste 4/4




Todos nós, comprometidos com a tarefa de Educar, precisamos ver e rever estes vídeos.
Trazendo uma pedagogia nova, que fala fundo aos nossos corações.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A EMISSORA DA FRATERNIDADE

OUÇA A RÁDIO RIO DE JANEIRO

1400 KHz - BRASIL- RJ

A EMISSORA DA FRATERNIDADE





ONDE VOCÊ PODE OUVIR MAIS DE 500 hs DE PROGRAMAS ESPÍRITAS;
OUVIR NOVELAS "NOSSO LAR" e "HÁ DOIS MIL ANOS"; CONHECER A HISTÓRIA DA EMISSORA; BAIXAR (DOWNLOAD) ARTIGOS SOBRE PALPITANTES TEMAS; OUVIR A ORAÇÃO PELA PAZ DO MUNDO  E MUITO MAIS.


Fonte: www.radioriodejaneiro.am.br

ESPIRITISMO - DOCUMENTARIO - EURIPEDES BARSANULFO, O APOSTOLO DA CARIDAD...

MÚSICA: EURIPEDES BARSANULFO, O MISSIONÁRIO DE LUZ

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

sexta-feira, 20 de junho de 2014

RETRIBUIR O MAL COM O BEM

"Ouvistes o que foi dito: Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos; Fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus e que faz se levante o sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. Porque, se só amardes o que vos amam, que recompensa tereis? Os Publicanos também não procedem dessa maneira? E se saudardes apenas os vossos irmãos, o que é com isso fazeis mais do que os outros? Os pagãos não fazem a mesma coisa? "Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus". (Mateus,5:43 a 47;20.)




Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap, XII, item 1















quarta-feira, 21 de maio de 2014

PAZ E FRATERNIDADE!

Se você acha que essas palestras podem ser uteis para alguém, divulgue clicando em curtir, gostei ou compartilhe com seus amigos. Divulgar também é caridade. 



Um grande abraço!
Atenciosamente,
Sueli Maria Dos Santos

UMA REUNIÃO ESPIRÍTA NA VISÃO DOS ESPIRITOS - interessante - verdade pura

quinta-feira, 24 de abril de 2014

PENSE NISSO!









                             Para refletir!






Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em
um hospital.
Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as
tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo.
Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas
famílias, suas casas, seus empregos. E toda a tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que ele podia ver através da janela. O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro. Ele diria que da janela dava para ver um parque com um lago bem legal, patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seuspequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores, cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podia ser vista
no céu da cidade. Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, ele o fazia de modo primoroso e delicado, com detalhes e o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca. Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e emboranão pudesse escutar a música, podia ver e descrever tudo.
Dias e semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia
chegou trazendo água para o banho dos dois homens, mas achou um deles morto.
O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente
durante o seu sono à noite. Ela estava entristecida e chamou as
atendentes do hospital para levarem o corpo embora. Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela. A enfermeira ficou feliz em
poder fazer esse favor para o homem e depois de verificar que ele estava confortável, deixou-o sozinho no quarto. Vagarosamente, pacientemente, ele apoiou-se no cotovelo para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele esticou-se ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco. Então perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias, se pela janela só dava para ver um muro branco? A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não
poderia ver nada, mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias. Moral da história: há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independentemente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição. Quando
compartilhamos a nossa felicidade passamos a ter o dobro de felicidade. Se você quer se sentir rico, apenas, conte todas as coisas que você tem e que o dinheiro não pode comprar. O hoje é um presente e é por isso que é chamado assim.




                                        Fonte: Autor Desconhecido

















































































































.
















sexta-feira, 18 de abril de 2014

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Como conseguir concentração - Divaldo Franco

 Muito elucidativo este vídeo, vale oito minutos da sua atenção!
Muitos companheiros afirmam que dormem durante as palestras
e não conseguem reverter esse quadro é bom a fala do Divaldo
a esse respeito, que norteia um caminho a seguir para a solução
que é tão simples. Assista e reflita se não é o seu caso. Paz e Bem!




Fonte: Internet

quarta-feira, 2 de abril de 2014

BRILHA UMA ESTRELA NO CÉU...........



Biografia de Francisco Cândido Xavier
Filho do operário João Cândido Xavier e da doméstica Maria João de Deus. Nasceu a 2
de abril de 1910, na cidade de Pedro Leopoldo.
A desencarnação de dona Maria João de Deus, deu-se a 29 de setembro de 1915,
quando o Chico tinha apenas 5 anos.
Dos nove filhos (Maria Cândida, Luzia, Carmosina, José, Maria de Lourdes, Chico,
Raimundo, Maria da Conceição e Geralda), seis foram entregues a padrinhos e amigos.
Chico sofreu muito em companhia de sua madrinha, que era obsediada. Conta ele, que
apanhava três vezes por dia, com vara de marmelo. O pai de Chico casou-se novamente;
desta feita com Cidália Batista, de cujo casamento advieram mais seis filhos (André
Luiz, Lucília, Neusa, Cidália, Doralice e João Cândido).*
Por essa ocasião, deu-se o seu retorno à companhia do pai, dos irmãos e de sua segunda
mãe dona Cidália, que tratava a todos com muito carinho.
Sua escolaridade vai até o curso primário, como se dizia antigamente. Trabalhou a partir
dos oito anos de idade, de 15h às 2h, numa fábrica de tecidos.
Católico até o ano de 1927, o Padre Sebastião Scarzelli era seu orientador religioso.
Com a obsessão de uma de suas irmãs, a família teve que recorrer ao casal de espíritas,
Sr. José Hermínio Perácio e dona Carmem Pena Perácio, que após algumas reuniões e o
esforço da família do Chico, viu-se curada. A partir daí, foi mantido o Culto do
Evangelho no Lar, até que naquele ano de 1927, o Chico, respeitosamente, despediu-se
do bondoso padre, que lhe desejou amparo e proteção no novo caminho. (...)
No ano de 1927, funda em Pedro Leopoldo, junto com outras pessoas, o Centro Espírita
Luiz Gonzaga.
Em 08/08/44, Chico Xavier, através do advogado Dr. Miguel Timponi, em co-autoria
com a FEB - Federação Espírita Brasileira, inicia contestação à ação declaratória
movida pela Sra. Dª. Catharina Vergolino de Campos, viúva do famoso escritor
desencarnado Humberto de Campos, sob a fundamentação de ser necessário concluir se
efetivamente a obra psicografada pelo Chico, como sendo do notável escritor patrício,
Humberto, após sua desencarnação. Ao final desse longo pleito, através de críticos
literários, os mais consagrados, concluiu-se ser autêntica a obra em questão (ver o
assunto completo no livro "A Psicografia ante os Tribunais, de autoria do advogado Dr.
Miguel Timponi - Ed. FEB).
Dos quatro empregos que teve, por 32 anos trabalhou na Escola Modelo do Ministério
da Agricultura, em Pedro Leopoldo e Uberaba, nesta última cidade, a partir de 1959,
quando para lá se transferiu.
Chico sempre se sustentou com seu modesto salário, não onerando a ninguém.
Aposentou-se como datilógrafo subordinado ao Ministério da Agricultura. Jamais se
locupletou como médium. Ganhava, dos mais simples aos mais valorizados presentes
(canetas, fazendas, carros), mas, de tudo se desfazia educadamente. Dos quatrocentos e
doze livros psicografados, os quais pela lei dos homens lhe pertenciam os direitos
autorais, de todos se desfez doando-os a federativas espíritas e a instituições
assistenciais beneficentes, num verdadeiro exemplo vivo de cidadania e amor ao
próximo.


Fonte: Internet

domingo, 9 de março de 2014

Conclusões Naturais


                                              O paciente jamais se desespera.
                                              O inquieto reclama agora ou depois.
                                              O Corajoso suporta as dificuldades superando-as.
                                              O temerário afronta os perigos sem pondera-los.
                                              O Iluminado brilha.
                                              O teórico fala excecivamente.
                                              O irmão estuda processo de amparar.
                                              O adversário observa os recursos de ferir.
                                              O homem com ajuda conforme as inclinações.
                                              O cristão auxilia sempre.


                                                                    Fonte: Agenda Cristã, Pelo Espírito André Luiz,
                                                                    Francisco Cândido Xavier

Reflexão!

 Reconhecer-se

   Não se menospreze. Eduque-se.
   Não se marginalize. Trabalhe.
   Não apenas administre. Obedeça.
   Não apenas mande. Faça.
   Não condene. Abençoe.
   Não reclame. Desculpe.
   não desprimore. Dignifique.
   Não ignore. Estude.
   Não desajuste. Harmonize.
   Não rebaixe. Eleve.
   Não escravize. Liberte.
   Não ensombre. Ilumine.
   Não se lastime. Avance.
   Não complique. Simplifique.
   Não fuja. Permaneça.
   Não dispute. Conquiste.
   Não estacione. Renove.
   Não se exceda. Domine-se.
   lembre-se: todos nós em tudo, dependemos de Deus, mas os empresários
 de nosso êxito, em qualquer ocasião, seremos sempre nós mesmos.

                                             Fonte: Livro: Respostas Da Vida, Francisco Cândido Xavier pelo Espírito André Luiz.

sábado, 8 de março de 2014

Pioneiros







                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   José Herculano Pires nasceu na cidade de//1Avaré, no estado de São Paulo a 25/09/1914, e desencarnou na capital em 09/03/1979
Filho do farmacêutico José Pires Correia e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César.
Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da sua cidade natal. Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, Sonhos azues (contos), e aos 18 anos o segundo livro, Coração (poemas livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na gaveta, colaborava nos jornais e revistas da época, da província de São Paulo e do Rio. Teve vários contos publicados com ilustrações na Revista da Semana e no Malho.
Foi um dos fundadores da União Artística do Interior (UAI), que promoveu dois concursos literários, um de poemas pela sede da UAI em Cerqueira César, e outro de contos pela Seção de Sorocaba. Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de A Razão, em São Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos.
Transformou em 1928 o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão da UAI. Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos), onde adquiriu o jornal Diário Paulista e o dirigiu durante seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemaja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou Estradas e ruas (poemas), que Érico Veríssimo e Sérgio Millet comentaram favoravelmente.
Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, O caminho do meio, que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schimidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins.
Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados, são funções que exerceu na rua 7 de Abril por cerca de trinta anos.
Autor de 81 livros de filosofia, ensaios, histórias, psicologia, pedagogia, parapsicologia, romances e espiritismo, vários em parceria com Chico Xavier, sendo a maioria inteiramente dedicada ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita. Lançou a série de ensaios "Pensamento da Era Cósmica" e a série de romances e novelas de "Ficção Científica Paranormal".
Alegava sofrer de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tinha vocação acadêmica e não seguia escolas literárias. Seu único objetivo era comunicar o que achava necessário, da melhor maneira possível. Graduado em Filosofia pela USP em 1958, publicou uma tese existencial: O ser e a serenidade. De 1959 a 1962, foi docente titular da cadeira de filosofia da educação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara.
Foi membro titular do Instituto Brasileiro de Filosofia, seção de São Paulo, onde lecionou psicologia. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo de 1957 a 1959. Foi professor de sociologia no curso de jornalismo ministrado pelo Sindicato.
José Herculano Pires foi presidente e professor do Instituto Paulista de Parapsicologia de São Paulo. Organizou e dirigiu cursos de parapsicologia para os centros acadêmicos da Faculdade de Medicina da USP, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e em diversas cidades e colégios do interior.
Fundou o Clube dos Jornalistas Espíritas de São Paulo em 23/01/1948. O Clube funcionou por 22 anos.
Foi membro da Academia Paulista de Jornalismo, onde ocupou a cadeira "Cornélio Pires" em 1964, e pertenceu à União Brasileira de Escritores, onde exerceu o cargo de diretor e membro do Conselho no ano de 1964.
Exerceu ainda o cargo de chefe do Sub-Gabinete da Casa Civil da Presidência da República no governo do sr. Jânio Quadros, no ano de 1961, onde permaneceu até a renuncia do mesmo.
Espírita desde a idade de 22 anos, não poupou esforço na divulgação falada e escrita da doutrina codificada por Allan Kardec, tarefa essa à qual dedicou a maior parte da sua vida. Durante 20 anos manteve uma coluna diária sobre espiritismo nos Diários Associados, com o pseudônimo de Irmão Saulo. Durante quatro anos manteve no mesmo jornal uma coluna em parceria com Chico Xavier sob o título "Chico Xavier pede Licença".
Foi diretor fundador da revista Educação Espírita, publicada pela Edicel.
Em 1954 publicou Barrabás, que recebeu um prêmio do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, constituindo o primeiro volume da trilogia "A Conversão do Mundo". Publicou em 1975 Lázaro e, com o romance Madalena, concluiu a trilogia.
Traduziu cuidadosamente as obras da codificação de Allan Kardec, enriquecendo-as com notas explicativas nos rodapés. Essas traduções foram doadas a diversas editoras espíritas no Brasil, Portugal, Argentina e Espanha. Colaborou ainda com o dr. Júlio Abreu Filho na tradução da Revista Espírita de Allan Kardec.
Ao desencarnar deixou vários originais, que vêm sendo publicados pela Editora Paidéia


     Fonte: internet
81 livros de Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Pedagogia, Parapsicologia, Romances e Espiritismo, vários em parceria com Chico Xavier, sendo a maioria inteiramente dedicada ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita.

Destacou-se como um dos mais ativos e consistentes continuadores do Espiritismo no Brasil, traduzindo Os Escritos de Allan Kardec e escrevendo tanto estudos filosóficos quanto obras literárias inspirados na Doutrina Espírita.

A maior característica do conjunto de suas obras é a luta por demonstrar a consistência do pensamento Espírita e por defender a valorização
aspectos crítico e investigativo da proposta sistematizada por Allan Kardec. 

Em seus ensaios nota-se a preocupação em combater interpretações e traduções deturpadas das obras de Allan Kardec, inclusive aquelas que surgiram no seio do Movimento Espírita Brasileiro aamento Espírita e por defender a valorização dos aspectos crítico e investigativo da proposta sistematizada por Allan Kardec.
Em seus ensaios nota-se a preocupação em combater interpretações e traduções deturpadas das obras de Allan Kardec, inclusive aquelas que surgiram no seio do Movimento Espírita Brasileiro ao longo do século XX


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A Arte na Divulgação da Doutrina Espírita - Cesar Reis e Anatasha Meckenna






Maravilhosa e elucidativa palestra. Cesar Reis nos propocionando uma reflexão
enriquecedora e Anatasha Meckenna nos presenteando com sua voz e muita emoção!











Fonte: Youtube

Divaldo Franco: visão espírita do carnaval



Excelente Palestra com o nosso Querido Divaldo Franco, uma boa opção
assistir e refletir.









Fonte: Youtube