quarta-feira, 2 de abril de 2014

BRILHA UMA ESTRELA NO CÉU...........



Biografia de Francisco Cândido Xavier
Filho do operário João Cândido Xavier e da doméstica Maria João de Deus. Nasceu a 2
de abril de 1910, na cidade de Pedro Leopoldo.
A desencarnação de dona Maria João de Deus, deu-se a 29 de setembro de 1915,
quando o Chico tinha apenas 5 anos.
Dos nove filhos (Maria Cândida, Luzia, Carmosina, José, Maria de Lourdes, Chico,
Raimundo, Maria da Conceição e Geralda), seis foram entregues a padrinhos e amigos.
Chico sofreu muito em companhia de sua madrinha, que era obsediada. Conta ele, que
apanhava três vezes por dia, com vara de marmelo. O pai de Chico casou-se novamente;
desta feita com Cidália Batista, de cujo casamento advieram mais seis filhos (André
Luiz, Lucília, Neusa, Cidália, Doralice e João Cândido).*
Por essa ocasião, deu-se o seu retorno à companhia do pai, dos irmãos e de sua segunda
mãe dona Cidália, que tratava a todos com muito carinho.
Sua escolaridade vai até o curso primário, como se dizia antigamente. Trabalhou a partir
dos oito anos de idade, de 15h às 2h, numa fábrica de tecidos.
Católico até o ano de 1927, o Padre Sebastião Scarzelli era seu orientador religioso.
Com a obsessão de uma de suas irmãs, a família teve que recorrer ao casal de espíritas,
Sr. José Hermínio Perácio e dona Carmem Pena Perácio, que após algumas reuniões e o
esforço da família do Chico, viu-se curada. A partir daí, foi mantido o Culto do
Evangelho no Lar, até que naquele ano de 1927, o Chico, respeitosamente, despediu-se
do bondoso padre, que lhe desejou amparo e proteção no novo caminho. (...)
No ano de 1927, funda em Pedro Leopoldo, junto com outras pessoas, o Centro Espírita
Luiz Gonzaga.
Em 08/08/44, Chico Xavier, através do advogado Dr. Miguel Timponi, em co-autoria
com a FEB - Federação Espírita Brasileira, inicia contestação à ação declaratória
movida pela Sra. Dª. Catharina Vergolino de Campos, viúva do famoso escritor
desencarnado Humberto de Campos, sob a fundamentação de ser necessário concluir se
efetivamente a obra psicografada pelo Chico, como sendo do notável escritor patrício,
Humberto, após sua desencarnação. Ao final desse longo pleito, através de críticos
literários, os mais consagrados, concluiu-se ser autêntica a obra em questão (ver o
assunto completo no livro "A Psicografia ante os Tribunais, de autoria do advogado Dr.
Miguel Timponi - Ed. FEB).
Dos quatro empregos que teve, por 32 anos trabalhou na Escola Modelo do Ministério
da Agricultura, em Pedro Leopoldo e Uberaba, nesta última cidade, a partir de 1959,
quando para lá se transferiu.
Chico sempre se sustentou com seu modesto salário, não onerando a ninguém.
Aposentou-se como datilógrafo subordinado ao Ministério da Agricultura. Jamais se
locupletou como médium. Ganhava, dos mais simples aos mais valorizados presentes
(canetas, fazendas, carros), mas, de tudo se desfazia educadamente. Dos quatrocentos e
doze livros psicografados, os quais pela lei dos homens lhe pertenciam os direitos
autorais, de todos se desfez doando-os a federativas espíritas e a instituições
assistenciais beneficentes, num verdadeiro exemplo vivo de cidadania e amor ao
próximo.


Fonte: Internet

domingo, 16 de março de 2014

domingo, 9 de março de 2014

Conclusões Naturais


                                              O paciente jamais se desespera.
                                              O inquieto reclama agora ou depois.
                                              O Corajoso suporta as dificuldades superando-as.
                                              O temerário afronta os perigos sem pondera-los.
                                              O Iluminado brilha.
                                              O teórico fala excecivamente.
                                              O irmão estuda processo de amparar.
                                              O adversário observa os recursos de ferir.
                                              O homem com ajuda conforme as inclinações.
                                              O cristão auxilia sempre.


                                                                    Fonte: Agenda Cristã, Pelo Espírito André Luiz,
                                                                    Francisco Cândido Xavier

Reflexão!

 Reconhecer-se

   Não se menospreze. Eduque-se.
   Não se marginalize. Trabalhe.
   Não apenas administre. Obedeça.
   Não apenas mande. Faça.
   Não condene. Abençoe.
   Não reclame. Desculpe.
   não desprimore. Dignifique.
   Não ignore. Estude.
   Não desajuste. Harmonize.
   Não rebaixe. Eleve.
   Não escravize. Liberte.
   Não ensombre. Ilumine.
   Não se lastime. Avance.
   Não complique. Simplifique.
   Não fuja. Permaneça.
   Não dispute. Conquiste.
   Não estacione. Renove.
   Não se exceda. Domine-se.
   lembre-se: todos nós em tudo, dependemos de Deus, mas os empresários
 de nosso êxito, em qualquer ocasião, seremos sempre nós mesmos.

                                             Fonte: Livro: Respostas Da Vida, Francisco Cândido Xavier pelo Espírito André Luiz.

sábado, 8 de março de 2014

Pioneiros







                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   José Herculano Pires nasceu na cidade de//1Avaré, no estado de São Paulo a 25/09/1914, e desencarnou na capital em 09/03/1979
Filho do farmacêutico José Pires Correia e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César.
Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos 9 anos fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da sua cidade natal. Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, Sonhos azues (contos), e aos 18 anos o segundo livro, Coração (poemas livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na gaveta, colaborava nos jornais e revistas da época, da província de São Paulo e do Rio. Teve vários contos publicados com ilustrações na Revista da Semana e no Malho.
Foi um dos fundadores da União Artística do Interior (UAI), que promoveu dois concursos literários, um de poemas pela sede da UAI em Cerqueira César, e outro de contos pela Seção de Sorocaba. Mário Graciotti o incluiu entre os colaboradores permanentes da seção literária de A Razão, em São Paulo, que publicava um poema de sua autoria todos os domingos.
Transformou em 1928 o jornal político de seu pai em semanário literário e órgão da UAI. Mudou-se para Marília em 1940 (com 26 anos), onde adquiriu o jornal Diário Paulista e o dirigiu durante seis anos. Com José Geraldo Vieira, Zoroastro Gouveia, Osório Alves de Castro, Nichemaja Sigal, Anthol Rosenfeld e outros promoveu, através do jornal, um movimento literário na cidade e publicou Estradas e ruas (poemas), que Érico Veríssimo e Sérgio Millet comentaram favoravelmente.
Em 1946 mudou-se para São Paulo e lançou seu primeiro romance, O caminho do meio, que mereceu críticas elogiosas de Afonso Schimidt, Geraldo Vieira e Wilson Martins.
Repórter, redator, secretário, cronista parlamentar e crítico literário dos Diários Associados, são funções que exerceu na rua 7 de Abril por cerca de trinta anos.
Autor de 81 livros de filosofia, ensaios, histórias, psicologia, pedagogia, parapsicologia, romances e espiritismo, vários em parceria com Chico Xavier, sendo a maioria inteiramente dedicada ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita. Lançou a série de ensaios "Pensamento da Era Cósmica" e a série de romances e novelas de "Ficção Científica Paranormal".
Alegava sofrer de grafomania, escrevendo dia e noite. Não tinha vocação acadêmica e não seguia escolas literárias. Seu único objetivo era comunicar o que achava necessário, da melhor maneira possível. Graduado em Filosofia pela USP em 1958, publicou uma tese existencial: O ser e a serenidade. De 1959 a 1962, foi docente titular da cadeira de filosofia da educação na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara.
Foi membro titular do Instituto Brasileiro de Filosofia, seção de São Paulo, onde lecionou psicologia. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo de 1957 a 1959. Foi professor de sociologia no curso de jornalismo ministrado pelo Sindicato.
José Herculano Pires foi presidente e professor do Instituto Paulista de Parapsicologia de São Paulo. Organizou e dirigiu cursos de parapsicologia para os centros acadêmicos da Faculdade de Medicina da USP, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e em diversas cidades e colégios do interior.
Fundou o Clube dos Jornalistas Espíritas de São Paulo em 23/01/1948. O Clube funcionou por 22 anos.
Foi membro da Academia Paulista de Jornalismo, onde ocupou a cadeira "Cornélio Pires" em 1964, e pertenceu à União Brasileira de Escritores, onde exerceu o cargo de diretor e membro do Conselho no ano de 1964.
Exerceu ainda o cargo de chefe do Sub-Gabinete da Casa Civil da Presidência da República no governo do sr. Jânio Quadros, no ano de 1961, onde permaneceu até a renuncia do mesmo.
Espírita desde a idade de 22 anos, não poupou esforço na divulgação falada e escrita da doutrina codificada por Allan Kardec, tarefa essa à qual dedicou a maior parte da sua vida. Durante 20 anos manteve uma coluna diária sobre espiritismo nos Diários Associados, com o pseudônimo de Irmão Saulo. Durante quatro anos manteve no mesmo jornal uma coluna em parceria com Chico Xavier sob o título "Chico Xavier pede Licença".
Foi diretor fundador da revista Educação Espírita, publicada pela Edicel.
Em 1954 publicou Barrabás, que recebeu um prêmio do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo, constituindo o primeiro volume da trilogia "A Conversão do Mundo". Publicou em 1975 Lázaro e, com o romance Madalena, concluiu a trilogia.
Traduziu cuidadosamente as obras da codificação de Allan Kardec, enriquecendo-as com notas explicativas nos rodapés. Essas traduções foram doadas a diversas editoras espíritas no Brasil, Portugal, Argentina e Espanha. Colaborou ainda com o dr. Júlio Abreu Filho na tradução da Revista Espírita de Allan Kardec.
Ao desencarnar deixou vários originais, que vêm sendo publicados pela Editora Paidéia


     Fonte: internet
81 livros de Filosofia, Ensaios, Histórias, Psicologia, Pedagogia, Parapsicologia, Romances e Espiritismo, vários em parceria com Chico Xavier, sendo a maioria inteiramente dedicada ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita.

Destacou-se como um dos mais ativos e consistentes continuadores do Espiritismo no Brasil, traduzindo Os Escritos de Allan Kardec e escrevendo tanto estudos filosóficos quanto obras literárias inspirados na Doutrina Espírita.

A maior característica do conjunto de suas obras é a luta por demonstrar a consistência do pensamento Espírita e por defender a valorização
aspectos crítico e investigativo da proposta sistematizada por Allan Kardec. 

Em seus ensaios nota-se a preocupação em combater interpretações e traduções deturpadas das obras de Allan Kardec, inclusive aquelas que surgiram no seio do Movimento Espírita Brasileiro aamento Espírita e por defender a valorização dos aspectos crítico e investigativo da proposta sistematizada por Allan Kardec.
Em seus ensaios nota-se a preocupação em combater interpretações e traduções deturpadas das obras de Allan Kardec, inclusive aquelas que surgiram no seio do Movimento Espírita Brasileiro ao longo do século XX