quarta-feira, 7 de agosto de 2013

COMECE PELO INÍCIO


Aos que quiserem adquirir essas noções preliminares,





pela leitura das nossas obras, aconselhamos que as leiam


nesta ordem:

O que é o Espiritismo? Esta brochura, de uma centena





de páginas somente, contém sumária exposição dos princípios


da Doutrina Espírita, um apanhado geral desta,


permitindo ao leitor aprender-lhe o conjunto dentro de

um quadro restrito. Em poucas palavras ele lhe percebe

o objetivo e pode julgar do seu alcance. Aí se encontram,

além disso, respostas às principais questões ou objeções

que os novatos se sentem naturalmente propensos

a fazer. Esta primeira leitura, que muito pouco tempo

consome, é uma introdução que facilita um estudo mais

aprofundado.

O Livro dos Espíritos. Contém a doutrina completa, como





a ditaram os próprios Espíritos, com toda a sua filosofia


e todas as suas consequências morais. É a revelação do


destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza

dos Espíritos e nos mistérios da vida de

além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo

objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.

O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram





entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento


dos meios próprios para se comunicarem


com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns,

como para os evocadores, e o complemento de O Livro
DOS ESPÍRITOS

A Revue Spirite. Variada coletânea de fatos, de explicações




teóricas e de trechos isolados, que completam o que


se encontra nas duas obras precedentes, formando-lhes,


de certo modo, a aplicação. Sua leitura pode fazer-se

simultaneamente com a daquelas obras, porém, mais proveitosa

será, e, sobretudo, mais inteligível, se for feita

depois de O Livro dos Espíritos.1




Isto pelo que nos diz respeito. Os que desejem tudo


conhecer de uma ciência devem necessariamente ler tudo o


que se ache escrito sobre a matéria, ou, pelo menos, o que

haja de principal, não se limitando a um único autor. Devem

mesmo ler o pró e o contra, as críticas como as apologias,

inteirar-se dos diferentes sistemas, a fim de poderem

julgar por comparação.

Por esse lado, não preconizamos, nem criticamos obra

alguma, visto não querermos, de nenhum modo, influenciar

a opinião que dela se possa formar. Trazendo nossa pedra

ao edifício, colocamo-nos nas fileiras. Não nos cabe ser juiz

e parte e não alimentamos a ridícula pretensão de ser o

único distribuidor da luz. Toca ao leitor separar o bom do

mau,verdadeiro do falso.
                                                                                           Fonte: O Livro dos Médiuns - Questão 35 - Allan Kardec

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